domingo, 7 de setembro de 2008

IDEALISMO

Falas de amor, e eu ouço tudo e calo!
O amor da Humanidade é uma mentira.
É. E é por isto que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.
O amor! Quando virei por fim a amá-lo?
Quando, se o amor que a Humanidade inspira
É o amor do sibarita e da hetaíra,
De Messalina e Sardanapalo?!
Pois é mister que, para o amor sagrado,
O mundo fique imaterializado
_ Alavanca desviada de seu fulcro -
E haja só amizade verdadeira
Duma caveira para outra caveira,
Do meu sepulcro para o teu sepulcro?!
Augusto dos Anjos

2 comentários:

Anônimo disse...

I will not agree on it. I regard as nice post. Particularly the appellation attracted me to review the sound story.

Anônimo disse...

Amiable dispatch and this fill someone in on helped me alot in my college assignement. Gratefulness you for your information.

Blog Widget by LinkWithin