sexta-feira, 19 de setembro de 2008

"SEM FIM"


Quem sabe de mim

Sabe que não tenho fim.

Imaginar saber de meu fim

É não saber nada de mim.


É vacante demais.

É abismal demais.

É abissal demais.

Sem fim demais.


Que castigo esse o meu;

Viver sem fim até o fim.

Não podia eu ter nascido


Alecrim

Querubim

Mandarin

Jasmim?


Mas não, nasci assim,

Enfim...sem fim.

Tenham pena de mim!


Oswaldo Antônio Begiato

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