Quem sabe de mim
Sabe que não tenho fim.
Imaginar saber de meu fim
É não saber nada de mim.
É vacante demais.
É abismal demais.
É abissal demais.
Sem fim demais.
Que castigo esse o meu;
Viver sem fim até o fim.
Não podia eu ter nascido
Alecrim
Querubim
Mandarin
Jasmim?
Mas não, nasci assim,
Enfim...sem fim.
Tenham pena de mim!
Oswaldo Antônio Begiato
Nenhum comentário:
Postar um comentário