No retrato que me faço
- traço a traço -
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança...
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão...
e, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
minha eterna semelhança,
no final, que restará?
Um desenho de criança...
Corrigido por um louco!
Mario Quintana
Um comentário:
Mario Quintana (é sem acento mesmo), é daqueles poetas "universais".
Não precisa ser um letrado para compreender o ele diz e a reflexão nos acomete sem que percebamos.
Nada como uma onda de poesia na internet para deixar a segunda-feira menos árdua.
Será um prazer levar o seu link para o By Osc@r Luiz.
Nada como gentileza e palavras de incentivo e carinho logo pela manhã para começar uma semana de bem com a vida.
Seja sempre bem vinda, minha amiga!
Um beijo e muito obrigado!
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