Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Manuel Bandeira.
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Manuel Bandeira.
Infelizmente este poema de Manuel Bandeira "ainda" é muito atual!
Me pergunto até quando meu Deus iremos ver nossos irmãos tendo
que disputar muitas vezes à tapas por migalhas e detritos por não terem nada
pra comer?
Serena.
Me pergunto até quando meu Deus iremos ver nossos irmãos tendo
que disputar muitas vezes à tapas por migalhas e detritos por não terem nada
pra comer?
Serena.
3 comentários:
Conhecia este poema, mas é sempre muito bom reler , enquanto houver fome.
Abraço
Minha querida, vim retribuir a visita e carinho. Adorei aqui,e este post, é super atual... ainda!
Em relação aos premios e destaques estamos "em hiatus", mas logo retornaremos. No mais, estamos começamos a voltar, devagar. Sua presença é uma alegria!
Seu blog já está no meus favoritos.
Vjs
"Mergulhada no meu mundo,
Onde o lúgubre da noite é o meu refúgio,
e se entranha na pele…
Sinto as sombras deambular
Pelo teu sentir.
Cega
Sigo os teus conselhos,
Piso o tempo e o espaço,
Chorando as palavras
Banhadas de dor."
Bom fim de semana!
Beijo
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