"VIAGEM"

Aproveito esta belíssima música interpretada pela Maysa,
pra dizer que estou de malas prontas e que vou
de encontro à poesia.
Vou visitar estrelas, sentar em nuvens claras e
espalhar música no ar!
Colher lírios e rosas em jardins floridos.
Mas podem ficar tranquilos, logo voltarei
guiada pela luz de estrelas, ou pelo clarão da lua,
quando serenar.

Meus amigos, amanhã estou pegando a estrada...
descansar um pouquinho é bom demais não é?
Assim que retornar postarei os selinhos que ganhei
e tentarei responder os memes ok?
Bom Carnaval e bom descanso para todos!

Beijos...
Serena!

Oh! Tristeza me desculpe...
Estou de malas prontas
Hoje a poesia veio ao meu encontro
Já raiou o dia, vamos viajar
Vamos indo de carona
Na garupa leve do vento macio
Que vem caminhando
Desde muito longe, lá do fim do mar
Vamos visitar a estrela da manhã raiada
Que pensei perdida pela madrugada
Mas que vai escondida querendo brincar
Senta nesta nuvem clara
Minha poesia, anda, se prepara
Traz uma cantiga
Vamos espalhando música no ar

Olha quantas aves brancas
Minha poesia, dançam nossa valsa
Pelo céu que um dia
Fez todo bordado de raios de sol
Oh poesia, me ajude
Vou colher avencas, lírios, rosas, dálias
Pelos campos verdes
Que você batiza de jardins-do-céu
Mas pode ficar tranqüila, minha poesia
Pois nós voltaremos numa estrela-guia
Num clarão de lua quando serenar

Ou talvez até, quem sabe
Nós só voltaremos no cavalo baio
O alazão da noite
Cujo o nome é Raio, Raio de Luar

Maysa

Hoje me bateu uma saudade da minha mãe...
Ela adorava esta música!

"BLOGAGEM COLETIVA- O LIVRO DA MINHA VIDA"

Este post faz parte da Blogagem Coletiva
O Livro da Minha Vida que é proposta pela
Vanessa do Blog Fio de Ariadne.

Para mim será uma blogagem muito especial!

"um livro é uma janela pela qual nos evadimos"

Julian Green


E o livro da minha vida é

"OS MISERÁVEIS"
de Victor Hugo.

Tinha mais ou menos uns 16 anos quando nem
me lembro como, este belíssimo livro veio parar
em minhas mãos.
Lembro-me que a capa não me agradou e quase
deixei-o de lado, mas daí bateu a curiosidade por
ser um livro de Victor Hugo(Já havia ouvido muito
falar dele como sendo um grande escritor).
Comecei a leitura entre bocejos e fui lendo uma página,
duas, três e fui lendo e lendo e quando vi estava totalmente
envolvida naquele mundo de intrigas e miséria humana.
Conclusão: não consegui mais parar de ler.
Vou fazer um breve resumo para ajudar a divulgá-lo,
e assim as pessoas possam conhece-lo ok?

A trama desenrola-se em torno de Jean Valjean um homem pobre,
mas de espírito nobre, preso por roubar uma fatia de pão.
Ele cresce em estatuto econômico e social,
depois de uma generosa doação de um padre,
e depois arrisca tudo para salvar o namorado da sua filha adoptada.
Do outro lado está o Inspector Javier que passa a vida
à procura do criminoso Valjean,
apenas para perceber mais tarde que ele é o mesmo nobre que salvou o rapaz.

"Hugo está tão interessado em vaguear por notas laterais,
que a dado ponto pára a narrativa para explicar
que os escrementos dos esgotos parisienses eram desperdiçados
enquanto que as pessoas na China levavam baldes de escrementos humanos
das cidades para as suas quintas para serem usados como fertilizante."

O livro é pleno em consciência de que muitas pessoas
vivem em estado de miséria (miséria social e moral)

Sem dúvida é um livro que nos emociona,
nos aproxima daquilo que de mais humano temos
e nos faz repensar no conceito
daquilo que pode ser a "miséria" humana!
Um livro atemporal!!
Uma história realmente maravilhosa,
se tiverem a chance, leiam o livro e não se arrependerão.






Serena.

não tenho cadernos
tudo o que escrevo
escrevo nas paredes do meu quarto
se é para estar presa
que seja entre quatro poemas

(Rita Apoena)

"TERTÚLIA VIRTUAL - TEMPO"

Este Post faz parte da Tertúlia Virtual
proposta pelo Edu do Varal de Idéias e
pelo Jorge Pinheiro, do blog Expresso da Linha.

A Tertúlia Virtual acontece todo dia 15 de cada mês
e o tema escolhido para Fevereiro é: TEMPO.

O Tempo.

O segredo do tempo é consumi-lo sem percebê-lo.
É fingir-se infinito para não o vermos passar
É fazer-se contar em anos em vez de momentos

Relógio, despertador, cronômetro, calendário
Tudo engodo para imaginarmos prendê-lo, controlá-lo

Ampulheta, único instrumento sincero do tempo
Regressivamente, nos impõe a gravidade
De haver realmente um último grão
Riscando na areia a nossa fragilidade

Mas o tempo é imparcial
Não distingue rico de pobre
Preto de branco, homem de mulher
Devora-se sem escolhas

Matar o tempo é matar-se sem sentido
Perdê-lo é viver em vão

Faz-se devagar nos maus momentos
Depressa quando o queremos

Ponteiro invisível da vida
Peça necessária do fim

A sua fome é insaciável
A sua vontade é determinante
A sua procura é unanime

Se esconde nas sombras que se movem
Nos objetos que não mais servem
Nas pessoas que nunca mais vimos
Na podridão das frutas que não foram colhidas
Nas lembranças já esquecidas

Revela-se nas fotos que se desbotam
Nas cartas que amarelam
Nas crianças que crescem
Nas rugas que aparecem

Deixa-nos a esperança de Pandora
Nas ações dos que virão
No nascimento dos rebentos.

Paulo Esdras.

Serena

"POEMA ENLUARADO"

Nesta noite enluarada
O amor me convida a dançar
E no roçar de nossas peles
Música em meu ouvido irá cantar.

Bailamos ao som de violinos suaves
Teu corpo colado ao meu
Taças de vinho tocando teus lábios
Meus olhos nos olhos teus

Ao som da melodia
Minha alma pulsando na tua
Desatinos de uma poetisa
Arranco o vestido e me faço tua

E na magia desse momento
A lua se faz presente
Nos teus braços esqueço o tempo
Sou poema de um amor latente.

Serena.

"A NOSSA CASA"

A nossa casa, Amor, a nossa casa!
Onde está ela, Amor, que não a vejo?
Na minha doida fantasia em brasa
Constrói-a, num instante, o meu desejo!

Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa?

Sonho... que eu e tu, dois pobrezinhos,
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
Duma terra de rosas, num jardim,

Num país de ilusão que nunca vi...
E que eu moro - tão bom! - dentro de ti
E tu, ó meu Amor, dentro de mim...

Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"

"EU, SENTIMENTO"

Não queria ser só sentimentos
E tê-los assim explícitos na alma
Como espinhos dilacerando a carne
Mas trago-os afiados no coração
Nas entranhas do que me faz emoção
Sou assim e não me furto disso
Aí então, não sei se choro ou se sorrio
Não sei se grito ou silencio
Só sei que sei que eu nem sei
Se eu fogo ou pavio
Se eu chuva ou estio

Elcio Tuiribepi

"Poema retirado do maravilhoso Blog Verseiro
deste amigo que escreve com a alma e
emociona corações.
Obrigada amigo Elcio por tão lindos versos".

Serena

"CARINHOS"

O Alma Poeta ganhou mais dois carinhos.
Fico tão feliz quando ganho selinho...hehehe.

Este Prêmio Dardos veio lá do
Blog De Bem Com a Vida
Da querida amiga Lua
Obrigada de coração amiga!

Este Prêmio Mágico veio da minha
querida amiga Blogadinha
do excelente Blog Blogadinha dos Virtuais
Adorei este selo mágico amiga!

Beijo para as duas!


Ofereço aos seguintes blogs amigos:

Blog Cris da minha querida Cris
Blog Orgulho de Ser da querida Nade
Blog Caderninho da Fada da adorável Fadinha
Blog Um Olhar de Perto da amiga Luisa

E ofereço também a todos os amigos que
seguem meu blog e a todos os que aqui
passam e deixam sempre um carinho
em forma de comentário.
À Todos vocês o meu muitíssimo obrigada!
Fiquem a vontade para pegarem o selinho
que mais lhes agradarem ok?
Um grande beijo à todos!

Serena